terça-feira, 1 de setembro de 2015

PORTAS FECHADAS





Ah! Como era bom o tempo da inocência...
O tempo da ingenuidade...
Eu me sentia Sua filha única!
Não haviam portas fechadas.

Meus passos eram ligeiros,
Meu coração  corajoso e
cheio de esperanças,
Desejoso de viver um grande amor.

Não havia silêncio,
o Senhor me ouvia e me respondia
de pronto!
O que eu não sabia...
é que o grande amor eu já conhecia!

Foi preciso dores, silêncio , gritos
Portas fechadas, costas dadas,
Para colocar  meus pés no chão,
E nas Tuas mãos a inteireza do meu ser.

Pai, Senhor, Provedor!
Minha riqueza e meu grande Amor,
Braço da minha remissão, 
Porta da minha salvação ,
Só a Ti entrego meu coração!


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