Eu sempre atirei pedras.
Destemidamente apontei o dedo.
Julguei e condenei invariavelmente.
Inúmeras vezes lancei olhares de reprovação para uma atitude alheia , mas nada disso seria legítimo se com sinceridade eu encarnasse, nem que por um segundo, o autor daquela condenada atitude , pois indubitavelmente reconheceria dentro de mim a potencialidade para fazer o mesmo ou pior.
Meu padrão deixou de ser horizontal para ser vertical, quando deixei de julgar-me pelo próximo, para julgar-me segundo o olhar de Deus, pude então conhecer a graça e a misericórdia que inexistiam em mim, mas da qual eu me beneficiava diariamente.
Fiquei envergonhada quando reconheci que a única mão capaz de atirar pedras, apontar o dedo, julgar e condenar, foram as mãos que receberam os cravos na cruz, e o único olhar apto a reprovar atitudes por enxergar o coração, foram os olhos que me acharam entre tantos pecadores.
Assim como Cristo marcou a história da humanidade em antes e depois, dividiu também a minha entre antes e depois da compreensão de Sua graça.
A minha história mudou quando reconheci ser alvo da graça e da misericórdia de Deus apesar da minha natureza má.
Jesus sofreu as consequências do meu pecado até a morte, afim de me dar vida!
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