A ovelhinha negra anda á margem do caminho.
Se alimenta nos pastos vizinhos,
Se aproxima de águas turbulentas,
Se diverte com o perigo.
Não suporta ser conduzida pela vara nem corrigida pelo cajado.
A ovelhinha negra se incomoda com tanto cuidado.
Mas também não percebe que o lobo está logo ali ao lado.
A ovelhinha negra quer ser diferente.
Ela não entende a necessidade de um rebanho,
Quer romper os limites,
Sair da sombra do aprisco,
Ela não se incomoda com o lobo devorador.
Quer se aventurar nos campos, longe do pastor.
O que ela não percebe é que toda vigilância é por puro AMOR.
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