"Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha." Salmo 27.5
A adversidade anda rigorosamente de mãos dadas com o súbito e nunca se revela com a mesma cara. Ela sempre esteve na vizinhança, eu a conhecia de ouvir falar. Sabia que era sua prática comum tirar os alicerces das vidas,das famílias, dos lares e promover grande instabilidade,arrancando lágrimas e deixando rastros de desperança. Ouvia dizer que a adversidade visitava as pessoas por merecimento,pessoas que deixavam a porta aberta ! Até que numa manhã do dia 24 setembro de 2018 ela me visitou pessoalmente,bateu á minha porta entrando sem ser convidada,ameaçou minha vida,tentou arrancar minha estrutura, mas para a surpresa dela, eu não estava sozinha!
Meu Consolador habitava comigo e meu alicerce era a Cristo: a Rocha da salvação!
Minha esperança não estava nessa vida, mas na eternidade! Minhas lágrimas não eram desespero, mas gratidão a Deus que me preparou paro o dia mau.
A adversidade não me assustou, não me venceu, não me desestruturou; mas insistente, não foi embora, se atreveu a marcar presença, a espreitar pelas frestas da porta, a rondar minha casa. Contudo, eu sei que as
mãos que carregaram a cruz até o Calvário , receberam os cravos no meu
lugar, são as mesmas que fecham e abrem as portas para o meu amanhã.
Eu sei em quem tenho crido e estou certa de que Ele é poderoso para guardar o meu depósito até o dia final.
